segunda-feira, setembro 24, 2012

Profanação na teia

Tirar a roupa dela
enquanto vermelha lua
arde.

Romper cascas, desfiar casulos.

Contrair-me em
aracnídeo inseto.

Patas e pelos, perfurar
a pele profanada

E ela se contorce toda
Presa em minha teia:
Era pétala amputada
tornou-se flor inteira.

4 comentários:

Samuel Medina (Nerito Samedi) disse...

Muita sensualidade... gostei da rima final, reforçou a musicalidade que permeia as relações carnais.

Simone Teodoro disse...

Relações carnais... kkkkk
Tá parecendo o Luíde!

Eu diria: reforçou a musicalidade que
as boas trepadas lésbicas... hehehehehehe

Sensibilidade a navegar com poesias disse...

Belo Blog...parabéns...linda poesia...te seguindo...

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